Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Direita ou esquerda

Direita ou esquerda

28/01/2020 Rodrigo Lico

Você sabe a diferença entre ser de direita ou esquerda para se definir politicamente?

Se buscarmos o conceito do surgimento epidemiológico dessas vertentes, sabemos que estes termos advêm da Revolução Francesa (1789-1815), oriundos da Idade Contemporânea, onde se iniciam os debates de temas como politica e ideologia e sua influência no mundo ocidental a partir do posicionamento conservador, liberal, progressista ou revolucionário, que os membros adotavam no período.

A polarização já era notória, existiam duas vertentes, os girondinos, considerados mais moderados e conciliadores, que ocupavam o lado direito da Assembleia Nacional Constituinte, enquanto os jacobinos mais radicais e exaltados ocupavam o lado esquerdo, eis que se institui popularmente o termo DIREITA/ESQUERDA.

A partir dai a comunidade científica, acadêmica, filosófica e intelectual começam a se declarar politicamente, entre os nomes mais notórios da direita estão Donoso Cortez e Charles Maurras e na esquerda Karl Marx e Bakunin.

Em síntese ambas vertentes buscavam transformar o mundo, de acordo com suas convicções, a esquerda buscava implementar e instaurar a “justiça social”, e que o estado deveria administrar os meios de produção e a geração de riquezas (o capital) e distribuir isso de maneira igualitária.

Já a direita adotava uma postura mais conservadora, de liberalismo econômico, onde a meritocracia dava o norte e aqueles que obtivessem mais destaque se sobressaiam perante os demais, ocupando posições hierarquias mais privilegiadas, retendo o controle dos meios de produção.

Brasil

No Brasil na última década, com a expansão tecnológica, essas definições são utilizadas com frequência, em propagadas nas redes sociais e nos meios de comunicação, nos debates das casas legislativas como conceito de “eu estou certo e você errado”.

Ou seja, está nociva, podendo se comparar a uma partida de futebol, uma final clássica do Palmeiras contra o Corinthians disputando o título do “Brasileirão”, onde as duas torcidas não podem ocupar o mesmo estádio.

Diálogo e respeito nesse campo não existem, o que inviabiliza o processo democrático pluralista e impõe à premissa opressora da disseminação do ódio, onde quem pensa diferente de você nesse campo se torna inimigo mortal.

Um bom termômetro são as redes sociais. Quantas amizades foram desfeitas, até mesmo na própria família? Quantos processos jurídicos tiveram início a partir das agressões em redes sociais, quando se debate politica?

Muitos brasileiros se esquecem de que dos mais de 30 partidos políticos existentes e outras dezenas em processo de criação, a minoria se classifica como de extrema direita ou extrema esquerda.

Este é o caminho a meu ver, o diálogo, pois a maioria dos partidos é de centro, centro-esquerda, ou centro-direita.

Embora não exista uma pesquisa que identifique o eleitorado brasileiro a esse respeito, justamente por entender que muitos não conseguem distinguir adequadamente os termos esquerda e direita.

O Brasil possui cerca de 210 milhões de habitantes, destes uma média de 150 milhões são eleitores aptos a votarem, mas quantos se consideram de direita ou esquerda sem saber o real significado?

Na última eleição para presidente da república, o PSL (Partido Social Liberal) antes conhecido como “nanico”, por não ter representatividade expressiva e classificado como direita conservadora, conseguiu eleger a segunda maior bancada no Congresso Nacional.

Dai destaco algumas perguntas sem resposta, onde a análise é individual. O eleitor vota no partido ou no candidato? O eleitor vota no que ele entende como sendo de direita ou esquerda, ou busca um conhecimento mais amplo a respeito sobre os termos?

Nenhum desses fatores influencia a decisão e o eleitor vota por “osmose”, o “tanto faz” e só comparece no colégio eleitoral por que é obrigatório o voto, e dos que ali estão 1 a cada 3 eleitores (1/3) votam branco ou nulo?

* Rodrigo Lico é graduado em Publicidade e Propaganda, jornalista diplomado, pós-graduado em Comunicação Organizacional, colunista editorial, comentarista e analista politico e econômico.

Fonte: Divulga no Brasil



A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques