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Baixaria além do limite

Baixaria além do limite

05/10/2020 Carlos Pessoa

O aguardado primeiro debate da campanha dos Estados Unidos entre Donald Trump e Joe Biden foi palco de um intenso e acalorado bate-boca dos candidatos.

Dentre os vários temas discutidos a questão ambiental foi um dos destaques. A indireta de Joe para Trump sobre o problema das queimadas na Amazônia suscitou o nosso país.

Vários temas foram discutidos, desde a indicação da nova ministra da suprema corte, o COVID-19, a questão ambiental e também a economia americana.

O debate começa com o principal assunto do momento, a indicação da nova ministra da suprema corte, a conservadora Amy Coney Barret.

O presidente americano defendeu a indicação alegando que ele é o atual presidente e também controla o senado americano.

Já o seu oponente, Joe Biden, alegou que as vésperas de uma nova eleição seria o correto esperar o resultado das urnas para que apenas o novo presidente faça essa nomeação.

O próximo assunto que gerou muito bate-boca foi a questão da Covid 19, o candidato democrata acusou o presidente americano de assassino e negligente, por outro lado, o Trump retrucou dizendo que fez um trabalho muito melhor do que o seu oponente faria. Que se fosse pelo partido democrata os EUA estariam fechados até hoje.

Como era de se esperar, o tema economia veio logo em seguida. O candidato republicano defendeu seu mandato, disse que atingiu os menores índices de desemprego e um crescimento econômico maior que o mandato de seu antecessor, Barack Obama. Biden o acusou de irresponsável e que se fosse presidente teria feito mais.

Depois de muito bate-boca, o mediador da rede de TV da Fox News Chris Wallace pediu a palavra e tentou conter os ânimos. Iniciando com o tema da Ecologia. Trump atacou o Biden falando que ele iria implementar o controverso plano ecológico da extrema esquerda, o “Green New Deal”, Biden se defendeu que não iria adota-lo e que o partido democrata teria o seu próprio plano para a ecologia.

Em seguida, ele acusou o Trump de ser um irresponsável ambiental. Ainda citou o Brasil, dizendo que tem a intenção de criar um fundo mundial de US$ 20 bilhões para a Amazônia. E completou sua fala ameaçando o país caso não se tomem atitudes, ele terá graves consequências econômicas.

O mediador ainda pergunta ao Trump porque ele resolveu sair do acordo de Paris. Em resposta, Trump ressaltou que o Acordo de Paris era um desastre e que as leis não eram justas com o EUA, pois a China e a Índia poluíam e que os EUA pagavam a conta.

A questão racial também veio à tona logo em seguida, com o Trump acusando o Biden e o partido democrata a apoiar os protesto e quebra-quebra no país.

Trump acusa o Biden de apoiar o movimento de esquerda Antifa e o Biden diz que o Antifa seria uma ideia e não uma organização. Trump chama Biden e Antifa de extremistas. Biden ainda retruca chamando de racista.

Por fim, acusações contra o filho do Biden acaloraram ainda mais o debate. Trump o acusou de corrupto e que ele fez fortuna na Ucrânia por que o seu pai era o vice-presidente americano da época. Biden faz uma defesa enfática ao seu filho olhando para a câmera.

O debate foi de baixo nível e desagradou a quem viu, ambos os lados passaram do limite, principalmente o atual presidente.

Joe Biden se mostrou melhor do que esperado, mas também gaguejou por várias vezes, errou palavras e respondeu o que não foi perguntando. O saldo final é ruim e abaixo das expectativas.

O excesso de agressividade do atual mandatário da casa branca custou caro. A rede CBS News, fez uma pesquisa após o debate, com eleitores que assistiram a disputa.

O resultado mostrou que 48% deram vitória a Biden, contra 41% que falaram que Trump foi o vencedor. E 69% dos espectadores se disseram irritados com o que viram.

O debate foi indiscutivelmente abaixo das expectativas. Como já era esperado, Donald Trump se expressou melhor que o Biden, mas foi muito agressivo e interrompeu o seu oponente 73 vezes, talvez tenha custado caro essa agressividade toda.

Que venham melhores debates pela frente!

* Carlos Pessoa é CEO da Vêneto Family Office, Gestor de Alocação, Gestão e Análise de Investimento e Fundos Exclusivos.

Fonte: Naves Coelho Comunicação



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