Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Como os dados podem ajudar a turbinar a gestão de pessoas

Como os dados podem ajudar a turbinar a gestão de pessoas

20/11/2020 Fernanda Jancso

Cada vez mais o termo People Analytics tem se disseminado no mercado empresarial.

Trata-se do uso de tecnologia para coletar, organizar e analisar as informações relacionadas aos funcionários de uma empresa para melhorar a performance dos colaboradores e os resultados de negócio.

Logo de início, quero deixar claro que se engana quem pensa que People Analytics é algo somente para grandes empresas. Vou me ater a um ponto específico e que todos conhecem, o recrutamento.

Independentemente do tamanho, todo gestor precisa saber quem está contratando e se esse novo recurso irá realmente agregar valor ao negócio, afinal contratar errado custa muito caro porque a empresa acaba perdendo todo o tempo e recursos financeiros que foram investidos com seleção, treinamento e desenvolvimento etc.

A metodologia People Analytics tem como objetivo facilitar e tornar mais ágil a gestão dos recursos humanos, fornecendo indicadores relevantes de cada funcionário na empresa, desde o início da sua jornada, na fase de contratação, passando pelo desenvolvimento e acompanhamento, até as fases de avaliação de performance e recompensa.

Com a pandemia da COVID-19 e a consequente aceleração da digitalização nas empresas, o People Analytics tem ganhado mais espaço na agenda dos gestores das empresas que buscam tomar decisões mais precisas baseadas em dados reais e não em cenários subjetivos, também conhecido como “achismo”.

Diante disso, o papel da área de RH ficou ainda mais relevante. As equipes precisam garantir o número certo de pessoas, com as habilidades certas e nos lugares certos para que a empresa possa atingir seus objetivos de negócios.

Com isso, muitas empresas estão incorporando à sua gestão o uso de tecnologia para melhorar a performance dos colaboradores e os resultados de negócio.

Na prática, os dados podem revelar rapidamente e de forma precisa respostas para uma série de informações que são fundamentais para a gestão de capital humano, como: Qual é o índice de turn-over de cada equipe? O quanto dessa rotatividade se refere a recursos que farão falta para a empresa? Quais aspectos e elementos tornam a minha empresa mais atrativa para os talentos que eu quero contratar? Como otimizar a distribuição e alocação dos meus headcounts?

Muitas vezes, chegar a essas respostas para tomar decisões baseadas em dados não é uma tarefa simples. Isso porque as informações sobre os funcionários, na maioria das empresas, estão espalhadas em diferentes sistemas que compõem a gestão de RH, como recrutamento e seleção, treinamento, folha de pagamento, gestão de performance e de benefícios etc.

Quando usado como uma ferramenta para otimizar toda a gestão de pessoas, o People Analytics oferece uma visão abrangente da gestão de pessoas com a combinação de dados dos principais sistemas de RH. Esse é, sem dúvida, uma de suas principais vantagens.

Com o People Analytics, é possível identificar comportamentos, preferências e pontos de desenvolvimento de competências dos funcionários que podem ser melhorados.

No final das contas, o gestor tem em mãos dados para melhorar situações relevantes como a diminuição da rotatividade de pessoas e a atração e retenção de profissionais qualificados. Desta forma, a empresa está mais apta a aumentar o engajamento e a produtividade dos seus colaboradores.

Outro aspecto, que é crucial para o sucesso da empresa, é reter seus talentos. Uma gestão de pessoas orientada a dados é capaz de identificar os funcionários com melhor desempenho, avaliar suas competências e moldar as suas carreiras com uma melhor definição dos objetivos, treinamento e desenvolvimento e aumentos de salário baseados em mérito.

Com esses insights, os gestores podem manter os funcionários motivados, enquanto expandem suas competências, preparando-os para ocupar funções mais sênior no futuro.

A aplicação do People Analytics é fundamental para o gestor tomar melhores decisões, sempre orientadas por dados que são a fotografia da empresa.

Desta forma, o gestor conhece melhor o comportamento e as características de seus recursos humanos, melhorando a segurança do processo de gestão de pessoas.

* Fernanda Jancso é líder de RH da MicroStrategy América Latina.

Fonte: ModoCon



Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula