Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Regimes tributários como planejamento empresarial

Regimes tributários como planejamento empresarial

29/01/2021 Carlos Pires

Ano novo é época de se planejar e a primeira decisão que a empresa deve fazer, é definir qual regime tributário será adotado para a temporada.

A escolha certa é essencial para a saúde financeira da empresa e continuidade dos negócios, resultando em economias necessárias, principalmente no momento atual.

O regime tributário são as leis que regem e indicam todos os tributos que as empresas devem pagar ao governo. No Brasil, existem três principais sistemas, sendo eles: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

O Simples Nacional costuma ser a primeira opção procurado por empresários por oferecer alíquotas menores e administração tributária simplificada, com opção de pagamento através de uma única guia.

Este tipo de regime previsto na Lei Complementar nº123, de 2006, é preciso enquadrar nas definições de microempresas (faturamento anual de até R$360 mil) ou empresas de pequeno porte (faturamento anual de até R$4,8 milhões).

O Simples Nacional é irretratável pra todo o ano-calendário, ou seja, não é passível de ser anulado, revogado ou alterado por ato posterior.

Ele abrange os seguintes tributos: IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social Sobre o Imposto Líquido), PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP).

Outra forma de tributação é o Lucro Presumido. Considerado um regime simplificado, a Receita Federal determina a base de cálculo do IRPJ e da CSLL fundamentado nas receitas da empresa.

Ou seja, a quantidade de imposto que deve ser pago, varia de acordo com o lucro previsto para a empresa.

O cálculo é feito através de tabelas padronizadas da Receita, uma para o IRPJ e outra para o CSLL, com valores prefixados conforme a atividade da empresa.

Alguns setores não podem optar por esse regime, como empresas do mercado financeiro e pessoas jurídicas com lucros oriundos do exterior.
Para esses setores, são obrigados a aderir ao Lucro Real como forma de regime. Considerado mais complexo, a empresa que escolher este regime, precisa cumprir algumas obrigações contábeis e fiscais.

Ao contrário do Lucro Presumido, a carga tributária a ser paga não é baseada em estimativas e sim, no valor real arrecado. Por esse motivo, é fundamental ter um controle cirúrgico sobre as receitas e despesas da empresa.

Caso o controle financeiro não seja preciso, é possível que o empreendimento receba multas na hora de levantar os tributos a serem pagos.

Escolher o regime tributário ideal para sua empresa leva em conta uma série de fatores. Cada regime tributário tem suas vantagens e suas desvantagens. Uma empresa pode optar pelo Lucro Presumido por ser mais simples.

Entretanto, o lucro da empresa pode estar abaixo do valor fixado pela Receita Federal, e assim, a empresa acaba pagando mais impostos do que o necessário.

A análise correta da forma de tributação faz parte do planejamento empresarial e é decisiva no fechamento das contas.

* Carlos Pires é diretor da Pró Resultado.

Fonte: Partners Comunicação Pro Business



Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves