Portal O Debate
Grupo WhatsApp

De olho no mercado americano

De olho no mercado americano

31/01/2022 Gustavo Vaz

Ao longo de décadas, a caderneta de poupança foi a aplicação preferida dos brasileiros.

Mas nos últimos anos esse perfil mudou bastante. Os novos investidores hoje esperam rendimentos bem mais robustos, e para isso recorrem cada vez mais às ações, aos títulos públicos e aos fundos de investimentos nacionais.

Isso significa que a educação financeira no país está em processo de avanço. Mas o olhar mais amplo sobre as opções de investimentos com possibilidade de maior retorno exige que o investidor comece a observar uma nova oportunidade à frente: diversificar e adicionar ativos em dólar à carteira.

Isso porque há uma sinalização do Federal Reserve (FED), o banco central norte-americano, de que 2022 vai inaugurar uma política econômica de combate à inflação, que vem perdurando no país por mais tempo do que se imaginava.

As próximas reuniões do FED podem iniciar um fluxo de alta da taxa de juros, que atualmente oscila entre 0% e 0,25%. Para os investidores, há um cenário atraente para recorrer aos ativos americanos.

Com os juros mais elevados, o rendimento também aumenta. Agregado a uma moeda forte como o dólar, esse efeito leva a uma migração de capital para os Estados Unidos que acaba por esvaziar outros mercados de maior risco, sobretudo os emergentes.

Por isso, o resultado, diante da comunicação do FED, foi de queda expressiva das principais bolsas de valores do mundo. No Brasil, a desvalorização do Real foi de 2% frente ao dólar.

Os investimentos nos EUA ficam ainda mais interessantes porque é um excelente caminho em comparação com a instabilidade vista nos últimos anos na B3.

E, claro, estamos falando de um mercado assustadoramente superior: a Bolsa de Nova York movimenta mensalmente cerca de US$ 1,5 trilhão, e tem um valor de mercado que supera os US$ 20 trilhões. Tudo isso graças às suas 2.400 companhias listadas.

A Bovespa, a título de comparação, movimenta por mês R$ 60 bilhões, e tem um valor de mercado pouco acima de US$ 1,13 trilhão, com cerca de 400 empresas listadas. Ou seja, sobram opções de investimentos quando se trata do maior mercado de capital aberto do planeta.

As principais possibilidades são para a compra de ações, Bonds ( Renda Fixa Americana), fundos de investimentos e Exchange Traded Fund (ETF), um tipo de fundo que utiliza como referência um índice de mercado, e que permite comprar ativos de maneira diversificada.

É claro que é importante considerar que o dólar já está relativamente valorizado, mas também é necessário, diante da dolarização da carteira, ater-se ao menor risco do exterior.

Vale a pena fazer uma análise ampla de todo esse cenário. Ademais, fazia tempo que não se via uma boa oportunidade em investimentos no mercado dos Estados Unidos.

Com os juros tão baixos na terra do tio Sam, nossa realidade tupiniquim mostrava-se relativamente competitiva. Mas tudo indica que a moeda Americana tenderá a ficar cada vez mais forte.

* Gustavo Vaz é sócio e head de Ações da Atrio Investimentos.

Para mais informações sobre investimentos clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Naves Coelho Comunicação



Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch