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A mudança bate à porta

A mudança bate à porta

22/10/2014 Artur Fonseca

A situação é clara: Pela primeira vez em doze anos, os petistas têm chances reais de serem chutados do governo. Dilma não tem o mesmo carisma de seu sucessor, que com sua lábia conseguiu iludir mesmo até os empresários na campanha de 2002.

E esse carisma é fundamental para que um governante consiga continuar a iludir uma população. Antes amparada pelas classes mais pobres, hoje a presidente vê-se rejeitada por três entre as quatro classes sociais pesquisadas pelo Datafolha. E até mesmo a classe mais humilde está se conscientizando que o país não está no rumo certo sob o comando dos vermelhos. A situação está tão ruim para ela que seu comitê de campanha vem evitando campanhas nas ruas por receio de mais vaias, que estão se tornando comuns pelo país.

O PT, que até quinze anos atrás era conhecido pela sua união ferrenha (embora em torno das causas erradas) vive um momento de fragmentação. Segundo as pesquisas, o Nordeste, tradicional feudo do partido, está indeciso entre Rousseff e Eduardo Campos(embora ambos sejam desprezíveis). Em São Paulo, lar de cerca de 20% dos eleitores Brasileiros, a presidente vê sua popularidade indo pro saco. E isso vem ocorrendo com grande intensidade em vários outros estados do país.

Aécio e Campos perceberam essa situação e estão sabendo aproveitá-la muito bem. A popularidade crescente de Aécio e apoiadores regionais são crescentemente visíveis. O Tucano vem subindo nas Pesquisas e até mesmo conseguiu empatar tecnicamente com a presidente na mais recente publicação do Datafolha. Já Eduardo Campos também vê sua popularidade crescer, impulsionada principalmente pelos esquerdistas mais radicais aliados de sua vice Marina Silva. Eduardo Campos não ataca tão veementemente sua adversária, porém suas propostas deixam claro que tem posições bem distintas das adotadas pela Petista.

E assim, a oposição caminha a passos largos para uma cada vez mais possível vitória. Entretanto, se tem uma coisa que nós liberais sabemos é que a Esquerda não entrega os pontos fácil. O relativo silêncio de Dilma é algo com que devemos nos preocupar. Já sabemos o quanto o PT sabe utilizar a maquina do estado para seus interesses escusos. A movimentação nos bastidores tem sido grande e creio que tempestades estejam a caminho. Por enquanto, o partido tem convocado seus militantes para atacar os adversários.

Sempre usando o recurso de dividir para conquistar, os militontos insistem na falácia que essa é uma conspiração da “elite” para derrubar a “Presidenta”. São pesados ataques a mídia, a classe alta e média e a política econômica do governo anterior. Ressaltam a política econômica populista de Lula e difamam aqueles que não concordam com eles com todos os adjetivos já inventados para atingir aos opositores. Ainda assim, é perceptível que o país acordou para a realidade e está enxergando que a nação que Dilma elogia nos pronunciamentos simplesmente não existe.

Com a economia cobrando seu preço pela irresponsabilidade com que foi gerida nos últimos doze anos, o Brasileiro está sentindo de forma dolorosa o quanto foi iludido pelos Petistas. Com nossos indicadores sociais indo para o brejo, o povo finalmente se dá conta que mudanças precisam ser feitas urgentemente para que não entremos em um caminho sem volta. Temos uma oportunidade de ouro na mão, mostrar ao mundo e a nós mesmos que não queremos mais esses comunistas no PT. Cabe a cada um de nós nesse ano escolherem entre pularmos de vez para o abismo do comunismo ou Sairmos da beirada e tomarmos as rédeas de nosso futuro. Baseados na liberdade, na defesa da livre iniciativa e na redução do poder do Estado, vamos limpar essa mancha vermelha do nosso governo.

*Artur Fonseca é Acadêmico de Direito, coordenador local do EPL Amazonas e líder do Grupo Estudantes pelo Liberalismo.



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