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A responsabilidade é do mundo todo

A responsabilidade é do mundo todo

17/02/2023 Carlos Kaduoka

Ainda estamos à luz da 53ª edição da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), que teve como tema “Cooperação em um Mundo Fragmentado”.

A proposta foi traçar metas e soluções para enfrentar os desafios globais mais urgentes no âmbito da sustentabilidade e da economia em 2023.

Há anos sabemos o que deve ser feito: promover políticas ambientais sustentáveis aliadas ao combate às desigualdades sociais. 

O WEF é uma fundação sem fins lucrativos sediada em Genebra, na Suíça, e acontece desde 1971. Ela é conhecida pelas suas reuniões anuais na cidade suíça de Davos.

Neste ano, o evento reuniu 2.500 chefes de estados, CEOS de empresas, representantes da sociedade civil, meios de comunicação globais e líderes juvenis da África, Ásia, Europa, Oriente Médio, América Latina e América do Norte.

Da data de sua criação até hoje, a prescrição para o mundo não adoecer continua praticamente intocada, mas cada vez mais urgente: reduzir o desmatamento, promover matrizes energéticas mais limpas, adotar práticas mais sustentáveis nos principais setores econômicos e auxiliar os países menos desenvolvidos nestas transições.

Neste processo, empresas e organizações devem entender e assumir com total responsabilidade seu papel para salvaguardar o planeta que todos nós habitamos.

A SITA, como líder do seu segmento, tem na sustentabilidade uma de suas principais premissas, com compromissos, metas e soluções bem definidos. Dado seu tamanho e distribuição, nem poderia ser diferente. 

Enquanto provedora de TI para o setor de transporte aéreo, oferecendo soluções para companhias aéreas, aeroportos, aeronaves e governos, a companhia atende mais de 200 países e territórios.

A empresa fala mais de 60 idiomas, emprega cerca de 4.600 funcionários, representando 130 nacionalidades, e está presente em mais de mil aeroportos em todo o mundo.

Mais de 70 governos, dentre eles todas as nações do G20, usam as soluções da SITA – representando 85% de todos os passageiros aéreos internacionais.

Em 2021, a SITA tornou-se uma empresa certificada CarbonNeutral® pelo The CarbonNeutral Protocol – padrão global líder para programas neutros em carbono.

No início deste ano, anunciamos nosso compromisso de estabelecer metas de redução de emissões baseadas na iniciativa Net-Zero Standard, do Science Based Targets.

O objetivo de todas as tecnologias que desenvolvemos é impulsionar a aviação sustentável, promovendo a colaboração da indústria e a excelência operacional. 

Neste sentido, não atuamos apenas dentro de casa, nosso desempenho visa auxiliar os clientes e a indústria a reduzirem as emissões de carbono das operações, contribuindo para suas metas de sustentabilidade. Por isso, as soluções da Sita ajudam os clientes a medir, reduzir e gerenciar melhor as emissões em suas operações. 

Em relação aos voos, nossas soluções melhoram a compreensão do trajeto, amenizam interrupções (como os riscos climáticos) e permitem uma avaliação precisa do combustível, reduzindo o peso da aeronave e, portanto, emitindo menos carbono. Também contribuem para a otimização das decolagens e rotas estabelecidas. 

Já em solo, a SITA otimiza as operações aeroportuárias, como os planejamentos de rotas e alocação de recursos e tempo de taxiamento, reduzindo o consumo de energia. As tecnologias para análise de dados aeronáuticos, por sua vez, diminuem o desperdício de peças de aeronaves.

Estas melhorias operacionais e de infraestrutura promovem, comprovadamente, voos mais seguros e sustentáveis, otimizando a trajetória da aeronave.

Vejamos o caso dos Boeings 737NG da Transavia. Utilizando duas de nossas soluções, o OptiClimb e o OptiDirect, atingem uma economia anual de combustível de 70 toneladas, além de uma redução, também anual, de 223 toneladas das emissões de CO2. 

Também podemos tomar o exemplo do Aeroporto de Palermo, que está testando o sistema Emission Manager para medir e gerenciar as emissões de poluentes, inclusive durante os ciclos de aterrissagem e decolagem. Houve 15% de redução das emissões de CO2 já na simulação da primeira fase.

O Aeroporto Internacional de Bogotá El Dorado (BOG), por sua vez, se tornará o primeiro da América Latina a adotar o Airport Collaborative Decision Making (ACDM), um sistema de compartilhamento de dados e gestão do fluxo aéreo.

Sua implantação melhora a utilização de recursos, acarretando também em redução nas emissões de CO2 e nos ruídos das aeronaves, dentre outros benefícios.

São inúmeros casos e exemplos de como a tecnologia pode, de fato, contribuir para amenizar os riscos ambientais, colaborando para negócios mais sustentáveis, em todos os seus principais aspectos: menor impacto ao meio ambiente; saúde financeira para empresas e países; e respeito e dignidade para os profissionais que atuam em cada processo.

Nós acreditamos, em absoluto, que é mais do que possível construirmos um mundo que una respeito ambiental e equilíbrio financeiro e, por isso mesmo, estamos colocando toda nossa energia neste caminho. Afinal, não estamos falando de nada menos do que a nossa sobrevivência.

* Carlos Kaduoka é Head de Estratégias e Transformação de Negócios da SITA.

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Fonte: Race Comunicação



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