Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Autonomia que nos faz fortes

Autonomia que nos faz fortes

18/10/2017 Adilson Longen

Temos que ajudar nossos estudantes a buscar a autonomia em todos os sentidos.

Na tentativa de ajudar, facilitar e até mesmo envolver os estudantes, professores, em sala de aula, têm transformado o caminho do conhecimento em uma imensa planície de linhas retas.

Mas, como preparar um futuro profissional para uma sociedade e mercado cada vez mais complexos e exigentes, poupando-o de infortúnios e dissabores? Precisamos formar cidadãos que saibam superar dificuldades e se tornar cada vez mais forte no enfrentamento das adversidades.

Então vejamos: o ato de estudar é tão doloroso assim, que o professor precisa se preocupar dessa maneira com o aluno? Excetuando aqueles que “herdaram” profissões e situações bem estabelecidas, um profissional se constrói pela persistência, pela vontade de superação e também por sacrifícios.

É preciso que se diga claramente para nossos alunos, sem pudor nem piedade, que eles precisam caminhar usando suas próprias pernas. Precisamos deixar claro para esses estudantes que eles não tenham medo de errar, enquanto buscam insistentemente o acerto.

Vamos lembrá-los que, dentro da mesma sala de aula, ou na sala ao lado, sempre encontrarão alguém tentando se dedicar ainda mais, que tem clareza da necessidade de estabelecer relações entre conteúdos, que sabe dialogar com as informações, e que faz isso sem reclamar. Essa concorrência saudável nos impulsiona.

Não existe um caminho ou um método mágico para alcançar o que se deseja, mas uma coisa é certa: não improvise com seus sonhos. Cada um de nós tem suas limitações e dependências. Por isso, temos que buscar além daquilo que temos ou somos. A vida é uma evolução e a estrada nem sempre será reta.

A busca pela autonomia é o que nos torna independentes e fortes. Como professor, não tenho a expectativa de que todos os meus alunos se mostrem incrivelmente empolgados diante de um conhecimento muitas vezes árido de álgebra ou trigonometria, por exemplo. O que me preocupa é a percepção da indiferença que se faz cada vez mais presente em sala de aula.

O que não considero desejável é essa fragilidade de disposição para o enfrentamento de obstáculos. Como professor, devo tornar as aulas cada vez mais objetivas e significativas para os alunos. Isso não quer dizer aulas descontraídas com conteúdos tendendo a zero, mas aulas densas e honestas nas quais o conhecimento e a construção dele sejam objetivos para formar um cidadão independente e capaz de tomar decisões acertadas.

Nossos alunos representam a possibilidade de um futuro bom e justo para todos. Desejamos auxiliar na formação de pessoas fortes que servirão de bons exemplos, pois souberam enfrentar e superar suas limitações. É necessário que alunos estejam por inteiros numa aula para que consigam ampliar seu universo de conhecimento, aumentando as probabilidades de realização de sonhos.

Temos que ajudar nossos estudantes a buscar a autonomia em todos os sentidos. Formamos pessoas e precisamos educar a todos para serem fortes no enfrentamento das diversidades que o viver nos proporciona. Em outras palavras, temos que vislumbrar a evolução.

* Adilson Longen é doutor em Educação, autor de livros didáticos de Matemática do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e professor de matemática no Curso Positivo.



Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves