Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Como identificar quem e quando demitir?

Como identificar quem e quando demitir?

25/07/2018 Denis Luna

Demitir talvez seja uma das tarefas mais difíceis de um líder.

A não ser que o colaborador tenha praticado algum ato que justifique seu desligamento imediato, é muito difícil identificar o momento ideal para tomar essa decisão. Por esse motivo, alguns cuidados são importante e devem ser constantemente monitorados.

O mais importante deles é a hora da contratação. Contratar errado é um dos principais motivos que levam à demissão. A empresa deve concentrar seus esforços em realizar contratações bem feitas. Isso quer dizer que, além das competências técnicas para o cargo, o profissional deve ter também as habilidades comportamentais requisitadas.

Se identificar com o propósito da empresa é essencial para que essa experiência seja bem-sucedida. Se a pessoa contratada para determinada vaga tiver um perfil completamente oposto ao necessário, corrigir será muito difícil ou praticamente impossível.

Outra questão fundamental é manter processos de avaliação de desempenho muito bem formatados. A empresa precisa definir alguns indicadores de resultados que mostrem o que é considerado um desempenho desejável.

Com esse documento em mãos, fica mais fácil definir possíveis ajustes de conduta ou treinamentos técnicos e comportamentais que se façam necessários. Caso a empresa não esteja satisfeita com os resultados apresentados, ela deve estabelecer um plano com as metas e os objetivos do que deve ser melhorado. Tudo baseado em feedbacks claros e periódicos.

Essa ferramenta de avaliação é imprescindível para monitorar o nível de comprometimento do profissional. Aquele que sempre chega atrasado e não demonstra interesse e engajamento com as atividades, dá sinais de que pode estar insatisfeito.

É preciso entender os motivos e visualizar se eles são internos ou representam apenas um reflexo dos problemas que a empresa está enfrentando. Um ponto importante é avaliar se o profissional está entregando os resultados. Se a equipe toda entrega e ele não, há um problema grave e que merece atenção.

Ainda em relação à equipe, é necessário analisar o relacionamento. Há profissionais que são muito competentes, criativos, eficientes, mas possuem sérios problemas de relacionamento. Nesses casos, o gestor precisa ter habilidade para desenvolver a inteligência emocional do colaborador, tentando entender se trata de um problema pontual com uma pessoa ou é uma dificuldade generalizada com todos.

Essas questões de relacionamento requerem muito cuidado porque podem acabar contaminando a equipe toda. É preciso agir rápido e com eficiência. Muito antes de pensar em demitir, a empresa precisa saber e deixar claro para todos quais são os resultados esperados.

Essas diretrizes precisam ficar muito evidentes para que todos identifiquem seus pontos fortes e fracos, e tenham recursos para aprimorá-los. Em um ambiente transparente, onde as expectativas são conhecidas, fica muito mais fácil e motivadora a busca por melhorias.

Dessa forma, o próprio colaborador vai identificar que está aquém do que é esperado e deve buscar outras alternativas para sua carreira. Essa avaliação de desempenho também é fundamental quando a empresa precisa demitir não apenas pelas entregas que os colaboradores estão sendo fazendo, mas por questões financeiras.

Demitir os profissionais com os maiores salários simplesmente pela redução de custos não é a melhor opção do ponto de vista estratégico. Até mesmo porque, demitir implica em muitos custos advindos das multas rescisórias. Além do mais, os que possuem maior remuneração podem ser também os que possuem as melhores entregas.

Demiti-los pode significar o agravamento do problema financeiro. Em suma, na hora de demitir, todo cuidado é pouco. Tomar essa decisão levando em consideração apenas os fatos mais recentes pode não ser a melhor alternativa.

Ter um bom programa de contratação, bem como recursos para avaliação constante, gerando dados e informações permanentes, é o melhor antídoto contra admissões e demissões mal feitas. Por mais delicado que continue sendo, tomar essa decisão pautado em informações concretas é a melhor forma para reduzir angustias tanto para quem vai quanto para quem fica.

* Denis Luna é empresário, treinador de empresários e sócio da ActionCOACH São Paulo.

Fonte: InformaMidia



Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves