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Como uma empresa pode fazer inovação?

Como uma empresa pode fazer inovação?

19/01/2023 Rafael Kenji Hamada

Toda média e grande empresa possui setores internos que enfrentam maior ou menor dificuldade para ganhar escala e desenvolver soluções que facilitam os processos como um todo.

Tendo em vista essas diferenças, existem três ocasiões enfrentadas: a companhia simplesmente ignora as áreas que podem ser aperfeiçoadas; a instituição tenta resolver sozinha os problemas; a empresa busca no mercado soluções que possam auxiliá-la em suas dificuldades.

O primeiro caso, muito comum em instituições tradicionais voltadas ao velho mercado, há desperdício expressivo de dinheiro, uma vez que os processos não se encontram em sua melhor capacidade produtiva e mantêm erros que seriam facilmente corrigidos.

Já as organizações que tentam resolver sozinhas os problemas internos, aplicam processos globais ou incentivam os membros a buscarem soluções dentro de cada setor.

Apesar de ser uma saída muito interessante e resolutiva em grande parte dos casos, essas soluções podem demandar investimentos financeiros e humanos significativos.

Algumas instituições criam hubs de inovação para incentivar o empreendedorismo e a inovação internamente. Se o framework utilizado não for validado, o que acontece com certa frequência, em poucos anos o hub se mostra ineficaz, gerando receio de colocar em prática a inovação.

Por esses motivos, a terceira opção é a mais adequada. A empresa pode buscar no mercado soluções que auxiliam nos momentos de dificuldades, seja comprando companhias que atuam diretamente no setor, o chamado M&A (ou fusão e aquisição), seja investindo no modelo de corporate venture, com auxílio de um venture capital ou venture builder.

Essa iniciativa é mais interessante porque poupa tempo da equipe em se capacitar, além de gerar economia de recursos humanos, já que não há necessidade de deslocar funcionários ou abrir contratação.

A startup investida ou comprada atua com sua própria equipe e muitas vezes com capital investido por anjos, aceleradoras e fundos de investimento.

O modelo utilizado por essas empresas de validar hipóteses rapidamente facilita a tomada de decisão e diminui o risco e o tempo de cada ação.

De acordo com a definição da PUCPR, “open innovation é uma abordagem de negócios que mobiliza fluxos de conhecimentos internos e externos para acelerar a inovação. Ela estimula a colaboração entre empresas, startups, órgãos públicos, cientistas e consumidores para criar ou otimizar produtos”.

Como esse modelo pode surgir dentro ou fora da empresa, as instituições conseguem resolver sozinhas seus problemas ou buscar auxílio do mercado de inovação.

* Rafael Kenji Hamada é médico e CEO da FHE Ventures, uma corporate venture builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação.

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Fonte: NB Press Comunicação



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