Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Ensino religioso em 2019? Para quê?

Ensino religioso em 2019? Para quê?

12/04/2019 Raphaela Ribas Lupion Gubert

Escolas Católicas têm em sua essência um trabalho que privilegia a formação humana.

Tragédias em escolas, queda do Brasil em índices internacionais de educação, baixa confiança na figura do professor. A atual situação da educação, no Brasil e no mundo, não é das melhores. E, se para profissionais da educação já não é fácil estar no meio de toda essa confusão, quais repercussões esse cenário causa nos alunos?

Atualmente, os pais são obrigados a pensar não só no ensino de qualidade, mas naquele que repercutirá seus valores, que oferecerá segurança durante as dezenas de horas semanais em que o filho estará estudando e que o preparará para os desafios que encontrará no futuro, quando sair da escola.

Pode parecer diferente pensar no ensino religioso nesse momento. Muitos podem até se perguntar o porquê, em pleno ano de 2019, ainda temos escolas católicas.

Pois bem, as instituições de ensino, em especial as voltadas para a educação cristã, têm como premissa um trabalho dedicado a ajudar a resolver os desafios do mundo atual, incluindo-se os problemas sociais, éticos e morais pelos quais passa a educação de nossos filhos.

E o medo do tradicional não deve ser motivo para desconfianças. As escolas católicas são símbolo, sim, de tradição. As primeiras escolas que surgiram em nosso país, ainda no período colonial, foram de cunho católico. Mas ser tradicional não significa ter ficado no passado ou ser inflexível diante de mudanças.

Ter tradição demonstra a existência de uma longa jornada, com histórias e muita experiência - o que não as impede de congregar inovação, aprendizado eficiente e, principalmente, formação humana. Aliar hoje, no cenário da educação, tradição e inovação é encontrar o melhor dos dois lados.

Engana-se ainda quem pressupõe que o ensino cristão tenha a intenção de catequizar os estudantes. Todas as escolas Católicas têm um compromisso junto ao Vaticano de trabalhar com ensino religioso e pastoral em suas escolas e o trabalho atual tem foco no diálogo inter-religioso, justamente para colocar essas crianças e jovens para conhecer o diferente e respeitá-lo.

O grande nó dos enormes desentendimentos que se têm no mundo hoje tem influência da diferença de crenças - e o que podemos fazer para melhorar essa situação é ensinar o respeito à opinião alheia.

Escolas Católicas têm em sua essência um trabalho que privilegia a formação humana. São instituições que, por meio de seu carisma e missão, têm como objetivo o desenvolvimento de uma educação de qualidade, mas, acima de tudo, que privilegia o senso crítico e ético, a resiliência e o exercício de se colocar no lugar do outro para que tenhamos crianças e jovens mais humanos, solidários e preocupados em construir um mundo mais justo e igualitário. Ou seja, pessoas mais humanas.

* Raphaela Ribas Lupion Gubert é Coordenadora Pedagógica das Escolas Confessionais do Sistema Positivo de Ensino no Brasil, que promove o VII Encontro das Escolas Católicas.

Fonte: Central Press



Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira