Integração na TI pode impulsionar o mercado automotivo
Integração na TI pode impulsionar o mercado automotivo
Integração – essa é a palavra-chave quando se fala em simplificar cadeias produtivas. É por isso que ferramentas que associam diferentes estruturas de fornecimento são imprescindíveis para o sucesso de qualquer sistema.
Em processos empresariais chave, onde esse ciclo é ainda mais complexo, a gestão não pode ficar isolada do resto da empresa. Os fornecedores de componentes automotivos estão inseridos nesse cenário, que compõe uma das cadeias de distribuição mais complexas de todo o mundo.
Os sistemas formados para a organização da produção frequentemente dependem de softwares de nicho, que resultam em ciclos desiguais e impedem a comunicação e a visibilidade de cadeias internacionais. Tratar do assunto faz-se importante já que apenas seis países estão à frente do Brasil quando se fala em produção de automóveis.
Enquanto a crise econômica global dos últimos dois anos abalou vários países e fez as exportações caírem 43% (2009), a produção de veículos nacionais caiu apenas 1%, e as vendas locais cresceram 11,5%. O Brasil produziu 3,41 milhões de veículos apenas em 2011. Esses dados têm atraído atenção para o produto nacional: a resistência do mercado brasileiro e a prosperidade de seus consumidores estimulam uma onda de investimentos de fabricantes internacionais de veículos e fornecedores.
Embora o sucesso inicial destes projetos possa ser atribuído ao crescimento contínuo do mercado interno, sua sustentabilidade a longo prazo exigirá maior ênfase na construção de vendas internacionais e parcerias comerciais do que o país tem feito até agora.
Para um gerente de fábrica responsável por administrar a procura inconstante dos clientes, em conjunto com uma cadeia de fornecimento (esta também instável), por exemplo, ou os fabricantes que produzem e distribuem os seus produtos globalmente, um pequeno atraso num processo em particular pode ter grandes consequências, e perdas financeiras.
As deficiências desses sistemas significam, normalmente, que os processos operam isoladamente, causando dificuldades, atrasos, duplicação de processos e, em última análise, mais custos. Dessa forma, a complexidade em integrar esses sistemas, assim como os custos resultantes, têm sido, até agora, improdutivos.
René Campana