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O que pode e o que não pode ser dito

O que pode e o que não pode ser dito

28/06/2015 Alexandre Borges

Em 2010, José Luiz Datena disse em seu programa na Band algo que incomodou alguns ateus.

Uma associação de ateus abriu um processo contra ele e a Band, que foram condenados. A emissora teve que exibir 72 vídeos sobre “liberdade religiosa” como pena.

Datena comentou depois de mostrar um crime: “esse é o exemplo típico de um sujeito que não acredita em Deus. Matou um menino de dois anos de idade. Essa gente é quem mata, enterra pessoas vivas, quem estupra, quem violenta nossas mulheres. (…) Quem não acredita em Deus não tem limite. Quem não acredita em Deus não respeita limite porque se acha o próprio Deus’.

Datena foi ferozmente combatido na imprensa, processado e condenado na justiça, por uma opinião que, concorde você ou não (eu não concordo), é apenas uma opinião, não foi direcionada a ninguém especificamente e que poderia ser respondida num debate.

É preciso urgentemente que o país tenha critérios claros para os limites da liberdade de expressão. É no mínimo estranho o país que condenou o Datena e a Band não só permitir como financiar com rios de dinheiro público e privado as cenas que foram vistas na Paulista numa provocação absurda aos cristãos.

Segundo o IBGE, aproximadamente 90% dos brasileiros se declaram cristãos. Enquanto não houver um debate aberto e claro sobre o que pode e o que não pode ser dito ou mostrado em público, tudo ficará nas mãos de juízes que decidirão baseados em abstrações e subjetividades, dando margem a sentenças esquizofrênicas.

A ignorância e a destruição do ensino causam estragos incalculáveis numa sociedade que sequer consegue formular uma discussão minimamente racional e bem fundamentada sobre liberdade de expressão e seus eventuais limites.

Se você tem um mínimo de informação sobre o viés ideológico dos cursos de direito no país, deve imaginar que tipo de juízes estamos formando e que vão decidir sobre o que pode e o que não pode ser falado na TV. Ou a sociedade entra na discussão agora ou vai ser engolida por ela.

* Alexandre Borges é publicitário e diretor do Instituto Liberal.



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