Portal O Debate
Grupo WhatsApp

República, como ainda te quero!

República, como ainda te quero!

13/11/2023 Leonardo Bruno da Silva

Neste dia 15 de novembro, o Brasil comemorará 134 anos de Proclamação da República.

E o que há de importante nisso? Estas datas comemorativas servem para que todos reflitam sobre a relação entre a ideia precursora e o concreto, o materialismo histórico. E aí cabe a pergunta: o que é a nossa República?

Nossa República começou em um golpe de Estado. Não, aquilo não foi uma revolução! Não tinha povo, não tinha o pressuposto democrático e, principalmente, foi uma quartelada oportunista.

Foi uma resposta à Princesa Isabel, futura imperatriz, que havia assinado a lei que abolia a escravização. Isso desagradou boa parte da classe dominante apoiadora do ímpeto golpista dos positivistas.

De lá para cá foram muitos golpes, como relata o livro de Gabriel Raemy Rangel, que aceitamos como inexoráveis.

Com efeito, ficamos enredados na esperança quixotesca de um salvador da Pátria capaz de conduzir o povo brasileiro ao paraíso, que Vaz Caminha descreveu em sua carta ao Rei, lá em 1500.

As esperanças sempre foram depositadas em pessoas. Como se nunca tivéssemos realmente rompido com a monarquia.

Como se, do fim ao cabo, sempre quiséssemos um rei ou imperador que resolvesse nossos problemas por nós. Como se a República (Res + publica) não significasse “Coisa de Todos”.

Acreditamos em qualquer coisa. Acreditamos no anticomunismo de Vargas, ou no suposto comunismo de Goulart. No Golpe “preventivo” de 1964, ou no “caçador de marajás”.

Acreditamos que um presidente tem todo o poder e não precisará do Congresso. Por isso votamos em qualquer um para deputado ou senador.

Acreditamos até em um presidente que fala que vacina não funciona, mesmo depois de décadas de vitórias na saúde pública graças às vacinas.

Nesta medida não seria impossível que surgisse um personagem que simplesmente quisesse matar o presidente porque acreditou nele e depois descobriu que foi enganado.

Foi refletindo muito sobre essa realidade brasileira que este articulista escreveu o “O Coronel que queria matar o presidente”.

Esse Coronel representa cada um que, em algum momento da nossa tortuosa história republicana, quis matar um presidente porque se sentiu enganado.

* Leonardo Bruno da Silva é professor de História da rede pública de ensino há 20 anos.

Para mais informações sobre Proclamação da República clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: LC Agência de Comunicação



Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra